Sabe a importância de uma economia laranja? Inovações tecnológicas. A criatividade tem, portanto, um aspecto econômico observável na forma como contribui para o empreendedorismo, incentiva a inovação, aumenta a produtividade e promove o crescimento econômico.
A criatividade é encontrada em todas as sociedades e em todos os países – ricos ou pobres, pequenos ou grandes, avançados ou em desenvolvimento. O termo “criatividade” anda de mãos dadas com originalidade, imaginação, inspiração, engenhosidade e inventividade.
Economia laranja: uma criatividade a todo vapor
Uma das características profundas dos indivíduos é ser inventivo e expressar ideias; juntamente com o conhecimento, essas ideias formam a substância do capital intelectual.
Da mesma forma, cada sociedade possui seu estoque de capital cultural imaterial que gira em torno da identidade e dos valores de um povo.
Desde tempos imemoriais, as civilizações reconheceram isso, mas o século 21 é marcado por um crescente reconhecimento da convergência de criatividade, cultura e economia.
Como surgiu a Economia Criativa?
A emergência se deu por meio dos movimentos inusitados dos negócios nos anos 90. Ou seja, o encontro de pessoas, ideias e projetos deu origem ao capital intelectual, que é a principal matéria-prima desse mercado.
Segundo a Unesco, foi um dos setores da economia mundial que mais cresceu em pouco tempo. Entre 2002 e 2011, as exportações de bens da economia laranja aumentaram mais de 12% nos países em desenvolvimento.
De fato, a própria Unesco declarou 2021 como o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável na última Assembleia Geral das Nações Unidas.
Qual o peso da Economia Laranja no mundo?
Ainda segundo a Unesco, a economia laranja representa 3% do PIB mundial com 2,250 bilhões de dólares gerados e mais de 30 milhões de pessoas no mundo trabalhando no setor cultural.
No entanto, não é apenas a internet que mantém essa economia viva. Conheça os outros setores:
- Artes performáticas;
- Indústria da música;
- Artes e audiovisual;
- Literatura e Editoração;
- Animação;
- Jogos de videogame;
- Publicidade e propaganda;
- Rádio e televisão;
- Moda;
- Arquitetura;
- Projeto;
- Gastronomia;
- Artes e Ofícios;
- Cultura popular;
- Eventos;
Essas categorias fazem parte do que chamamos de indústrias criativas.
Assim, se você for ao show do seu cantor favorito, será considerado um consumidor da economia laranja.
Se a pessoa cria conteúdo em vídeo para mídias sociais, seja o instagram ou TikTok, apresentando tendências de moda e influenciando seu público, também faz parte da economia criativa.
O que a economia laranja busca alcançar?
As tendências atuais no comércio criativo são favoráveis aos serviços, e as nações com uma estratégia digital intensiva assumirão a liderança e transformarão a Economia Laranja em um dos principais alvos de desenvolvimento para geração de empregos e riqueza.
O acesso (virtual ou físico) é fundamental, assim como o contato entre públicos, conteúdos criativos, empreendedores e tecnologias. O acesso e o contato são catalisadores essenciais para a geração de inovação, baseada na fertilização cruzada de ideias, usos, interpretações e hábitos.
A cultura atual como um todo é tratada pela sociedade como um bem público; esta situação é muito prejudicial para os artistas e criadores porque lhes nega pelo menos dois direitos fundamentais:
O reconhecimento da sua atividade como carreira legítima e a justa compensação. Da mesma forma, nega à sociedade o tipo de progresso que artistas, criadores e toda a cadeia de valor podem oferecer.
O intercâmbio cultural e os processos econômicos que transformam conteúdos simbólicos em bens e serviços para a sociedade estão em constante evolução.
Hoje, a natureza do consumo de conteúdo é de nicho. Ao desenvolver uma Economia Laranja, é possível reduzir as divisões sociais e reunir os desfavorecidos com os privilegiados em torno de um objetivo comum.